quinta-feira, 23 de junho de 2011

Uso abusivo do álcool e outras drogas, o melhor caminho não seria a prevenção ?

DROGAS -TÔ FORA



“Aos homens não basta saber que existem, mas para quê existem.”
Viktor Frankl, psiquiatra austríaco, sobrevivente dos campos de concentração nazistas.


Muito se tem falado sobre os problemas sociais, familiares, financeiros e de saúde pública, decorrentes do uso abusivo do álcool e de outras drogas. Vários caminhos são apontados, como: monitorar o uso das drogas, visando a redução dos danos provocados por esse uso; legalizar o uso de drogas, como se isso a tornasse menos maléfica; admitir que a sociedade perdeu a guerra contra as drogas, reconhecendo a decadência de uma sociedade sem ética e sem valores.
Mas, pouco se escuta falar sobre a prevenção ao uso abusivo do álcool e de outras drogas, pouco, ou quase nada, se faz a respeito das motivações que levam as pessoas a buscarem nas drogas um sentido para suas vidas vazias e que buscam nas drogas a coragem para enfrentar as dificuldades e frustrações inerentes ao existir.

Mas, afinal!

O que é DROGA ?
Segundo a Organização Mundial de Saúde, droga é qualquer substância que altera o funcionamento do organismo e que não é produzida por ele.

TODA DROGA É ILÍCITA ?

Drogas psicoativas ou psicotrópicas
O que é uma droga Psicoativa ou Psicotrópica ?
É a substância química que age principalmente no sistema nervoso central, onde altera a funçãocerebral e temporariamente muda a percepção, o humor, o comportamento e a consciência.

A humanidade convive com o uso de drogas há mais de 6.000 anos, sem que isso fosse motivo de preocupação.
Diversas drogas têm sido consumidas com finalidades terapêuticas, religiosas ou lúdicas.
Somente a partir de século passado que o seu consumo tem atingido proporções preocupantes.
As conseqüências do uso abusivo de drogas refletem nas famílias, no trabalho, no trânsito, na criminalidade etc.

A liberdade dos usos e costumes levou ao abuso das drogas.

Drogas psicoativas ou psicotrópicas
Drogas depressoras;
são aquelas que tornam mais lento o funcionamento do sistema nervoso central.

Drogas estimulantes;
são aquelas que aceleram o funcionamento do sistema Nervoso central.

Drogas perturbadoras;
produzem alterações no funcionamento do cérebro.

Drogas depressoras
Podem causar sonolência e, por causa disto, algumas dessas substâncias também são chamadas de “sedativos” ou “hipnóticos”.
Várias delas são usadas com fins médicos, como os os indutores de sono e anestesia.
Também as bebidas alcoólicas são consideradas drogas depressoras.

Drogas depressoras
Álcool;
Ansiolíticos;
São drogas que diminuem a ansiedade. Também conhecidas como tranquilizantes.
Solventes / Inalantes;
substâncias fazem parte da composição de vários produtos de uso doméstico ou industrial, como:
Colas, produtos de limpeza que contém nitrito, lança-perfume, thinner, acetona, esmalte, etc.
Opiáceos;
Drogas usadas na medicina como analgésicos.

Drogas estimulantes
Aceleram o funcionamento do sistema nervoso central provocando:
Agitação;
Excitação;
insônia e outros efeitos comportamentais.

Drogas estimulantes
Cocaína ( pasta, pó, crack, merla ou oxi );
Anfetaminas;
Substâncias que não existem na natureza, produzidas em laboratórios.
Inicialmente, foram usadas para diminuir o cansaço e afastar o sono, depois passaram a ser usadas para diminuir o apetite e, mais recentemente, com a finalidade de obter prazer e euforia.
Durante a Segunda Guerra Mundial, usada pelos militares para aumentar a disposição a para inibir o medo.

Drogas estimulantes
Nicotina;
A forma mais comum de consumo de nicotina é em cigarros.

Drogas perturbadoras
Podem alterar o modo como funciona nosso cérebro, produzindo manifestações como alucinações, delírio ou alteração da capacidade de avaliar distâncias e tempo.

O que são alucinações ?
A pessoa pode ouvir ou ver coisas que não existem ou sentir na pele como se estivesse sendo tocada.

O que são delírios ?
A pessoa pode ter um julgamento errado da realidade como, por exemplo, achar que tem poderes sobrenaturais ou que está sendo perseguida, quando isto não está acontecendo.

Drogas perturbadoras
Maconha;
Êxtasse;
substância com efeitos mistos, tanto estimulantes como perturbadores, sendo usada na forma de comprimidos .
LSD
considerado a mais potente droga alucinógena. É um líquido claro, usado em gotas ou “selinhos” com figuras e desenhos (pedaços de papel impregnado com LSD).

Por que as pessoas usam álcool e outras drogas?
Existem muitos fatores que influenciam o uso do álcool e de outras drogas, mas, sem dúvida, o mais importante é pela capacidade de estas substâncias produzirem prazer e reduzirem sensações desagradáveis.

Cada droga age de um modo, mas todas as drogas de abuso agem, direta ou
indiretamente, em um mesmo local do cérebro, responsável pelas sensações
de prazer.
Normalmente, esta região do cérebro é estimulada quando sentimos prazer determinado por causas físicas, como comer por exemplo, ou por causas psicológicas, como olhar para uma paisagem bonita ou escutar uma música da qual gostamos.

Cada área do nosso cérebro tem muitas funções. Veja algumas delas e o local onde agem as drogas, causando prazer (área de recompensa), na região central.

Todas as drogas de abuso (incluindo o álcool) fazem com que nosso cérebro libere maior quantidade de uma substância chamada dopamina , que age na comunicação entre os neurônios (por isto chamada de “neurotransmissor”).

Este aumento de dopamina gera uma sensação de prazer.

Quando uma droga é usada repetidamente, nosso corpo tenta se adaptar às mudanças que ela provoca. No início, estas mudanças podem ser benéficas para o organismo, mas, logo podem levar a vários problemas. As alterações que ocorrem com o uso repetido do álcool podem diminuir alguns dos seus efeitos e, quando isto acontece, uma dose não provoca mais o mesmo efeito, é preciso aumentar o número de doses para ter a mesma sensação que se tinha antes.
Neste caso, diz-se que a pessoa está “tolerante” àquele efeito.
Este fenômeno, a tolerância, é comum nas pessoas que se tornaram dependentes.
Em geral, a tolerância ocorre para os efeitos depressores das drogas.

Quando uma pessoa para de beber de repente, porque quis ou por alguma circunstância especial, ela pode entrar no que se chama de “síndrome de abstinência”.
Nos estados de abstinência das drogas, em geral, a pessoa apresenta sintomas opostos aos observados quando ela está sob o efeito agudo das drogas.

Isto acontece porque para “se acostumar” aos efeitos das drogas o organismo se modificou, mas estas mudanças só funcionam bem enquanto a pessoa estiver sob o efeito da droga.
Se a droga for retirada a pessoa pode “passar mal”. Isto causa uma sensação de desprazer (sintomas da “síndrome de abstinência”), que poderá levar a um forte desejo (ou “fissura”) de usar a droga novamente.

O que é a dependência ?
A dependência pode ser definida como:
“a perda da liberdade de escolha”, isto é, a pessoa não escolhe mais se vai beber ou usar outras drogas e o quanto vai ingerir.
Perdeu o controle sobre esta decisão.

As pessoas podem fazer uso do álcool ou de outras drogas de várias formas:
Experimental;
recreativo (ou social);
problemático;
nocivo (ou abusivo);
dependente de álcool e outra droga.

Uso experimental
Muitas pessoas experimentam uma ou mais drogas algumas vezes na vida, porém não continuam a usar.
As razões para deixar de usar podem ser muitas, entre elas:
perda do interesse (queriam apenas “matar a curiosidade”);
medo de se tornarem dependentes;
não terem gostado dos efeitos;
por considerar errado ou que faz mal;

Uso recreativo (ou social)
Algumas pessoas usam álcool e/ou outras drogas somente em certas situações: como festas, reuniões com amigos ou momentos de lazer.
Neste caso, esse padrão de uso chama-se recreativo ou social e, em geral, não afeta a vida da pessoa, seja no trabalho, no estudo, nos relacionamentos sociais ou familiares.

Uso problemático
Quando a pessoa usa álcool e/ou outras drogas de modo a causar problemas para ela mesma ou para outras pessoas, dizemos que ela tem um padrão de uso problemático.
Dependendo da quantidade de problemas que este uso traz, ex.:
problemas em casa ou no trabalho, problemas financeiros etc.), podemos dizer que esta pessoa faz um uso abusivo (ou nocivo) ou então podemos dizer que esta pessoa está dependente da droga.

O usuário é considerado dependente se apresentar três ou mais dos sintomas abaixo, nos últimos 12 meses:
apresenta Tolerância - precisa usar quantidade maior da droga para conseguir o mesmo efeito que tinha inicialmente;
apresenta “Síndrome de Abstinência” - quando a droga não é usada, a pessoa sente mal-estar físico ou psicológico;
usa a droga para aliviar esse mal-estar ;
tenta diminuir ou controlar o uso da droga, sem conseguir ;
usa a droga em maiores quantidades e por um tempo maior do que desejava ou tinha planejado;
abandonou ou diminuiu atividades sociais, profissionais e de lazer, por causa do uso da droga;
gasta muito tempo tentando conseguir a droga, usando ou se recuperando de seus efeitos;
continua usando, mesmo sabendo que o consumo da droga é responsável pelos problemas físicos ou psicológicos apresentados.

Efeitos físicos e mentais do uso agudo da cocaína e das anfetaminas:
euforia (sensação de alegria e bem estar); grandiosidade (sensação de ser poderoso); hipervigilância (estado de alerta exagerado);
Irritabilidade, agitação, prejuízo do julgamento;
taquicardia (aumento da freqüência dos batimentos do coração);
Aumento da pressão arterial e arritmias cardíacas (alteração do padrão normal da freqüência de batimentos cardíacos);
suor, calafrios, dilatação das pupilas;
alucinações ou ilusões visuais e táteis (em doses muito altas);
idéias paranóides (sensação de estar sendo perseguido ou de que alguém quer prejudicá-lo ou atacá-lo);
Convulsões.

Efeitos físicos e mentais do uso crônico da cocaína e das anfetaminas:
no coração
diminuição da quantidade de oxigênio, glicose e outros nutrientes transportados pelo sangue;
acelera os batimentos, aumento da pressão arterial, podendo levar ao infarto agudo e arritmias cardíacas que podem ser fatais.
no cérebro
acidentes vasculares cerebrais, os chamados “derrames”;
convulsões semelhantes às da epilepsia;
isquemia (insuficiente chegada de oxigênio, glicose e nutrientes aos órgãos);
diminuição da atenção, concentração e memória entre usuários de cocaína;
alterações pulmonares quando a cocaína é fumada (crack, merla), semelhantes a um quadro de pneumonia grave, que pode ser fatal.

Além dos danos relatados acima, transtornos psiquiátricos podem ser induzidos pelo uso dos estimulantes.
Quadros como ansiedade e depressão podem ocorrer mesmo com pouco tempo de uso moderado.
Após o uso em maiores quantidades, durante mais tempo e principalmente sob forma injetável ou fumada, quadros mais graves como as psicoses podem ocorrer.

Problemas psiquiátricos e comportamentais associados ao uso de álcool e outras drogas

Em Psiquiatria, as doenças são chamadas de “transtornos”.
A maioria dos transtornos psiquiátricos muda o comportamento das pessoas.
Isto pode levar o familiar ou outras pessoas a acharem que não se trata de doença e confundirem isto com “má vontade”, “birra”, “preguiça” ou outras coisas.

Os “transtornos do humor” estão entre as doenças mentais que muitas vezes
ocorrem junto com transtornos ligados a álcool e outras drogas.
DEPRESSÃO
Sintomas de depressão:
Tristeza;
Desânimo;
falta de esperança;
perda de apetite ou ganho de peso;
excesso de sono ou falta dele;
falta de concentração;
pessimismo (acha que tudo vai dar errado);
não sentir prazer com quase nada.

MANIAS
Sintomas de mania:
falar exageradamente;
comportamentos ousados que não fazem parte de seus hábitos, como por exemplo, aumento exagerado da vontade de ter relações sexuais ou comprar compulsivamente artigos dos quais não precisam (e às vezes não têm condições de pagar);
perda de sono e ausência de cansaço;
alteração de estado de alegria extrema sem motivo aparente para irritação e agressividade;
agitação exagerada.

Outros transtornos psiquiátricos afetados pelo uso do álcool e outras drogas:
Transtornos de ansiedade
A ansiedade muitas vezes parece um tipo de medo, sem um motivo real que possa ser considerado suficientemente importante para causá-lo.
Sintomas possíveis no transtorno de ansiedade
inquietação e perturbação;
ausência de sensação de paz;
preocupações exageradas, desproporcionais ao problemas.

Outros transtornos psiquiátricos afetados pelo uso do álcool e outras drogas:
Esquizofrenia
A doença pode ter início com os chamados “surtos”, que são períodos de perda do contato com a realidade: ouvir vozes, ver coisas que só existem na imaginação destas pessoas e que elas acreditam que são de verdade.
Elas podem ter pensamentos estranhos e confusos, às vezes com grande agitação e agressividade, sendo difícil compreendê-las.
Durante os “surtos” esquizofrênicos, as pessoas não conseguem avaliar corretamente o que acontece consigo mesmas ou ao seu redor.
Por isso, elas podem ter atitudes estranhas que podem prejudicar a elas mesmas ou aos outros.

Outros transtornos psiquiátricos afetados pelo uso do álcool e outras drogas:
Transtornos de personalidade
Alguns problemas mentais que são chamados de “transtornos de personalidade“ não chegam a impedir que as pessoas saibam diferenciar o que é realidade e o que é fantasia, mas podem atrapalhar muito sua vida familiar e social.
Estes problemas são comuns em pessoas que têm problemas com consumo abusivo de substâncias.
Um dos tipos mais conhecidos é o chamado “transtorno de personalidade antisocial”.

Sinrtomas do Transtornos de personalidade Anti-social:
não se preocupam com as conseqüências de seus atos;
fazem as coisas sem pensar, podendo ser às vezes violentas;
sentem pouco remorso ou culpa pelo que fazem e que possa prejudicar
outras pessoas.

Fatores de risco do uso de drogas
Área pessoal
baixa auto-estima;
isolamento social;
curiosidade;
não aceitação das regras sociais estabelecidas;
pouca informação sobre drogas;
comportamento agressivo;
fatores genéticos.

Fatores de risco do uso de drogas
Área familiar
falta de envolvimento afetivo familiar;
ambiente familiar problemático;
educação familiar frágil;
consumo de drogas pelos pais ou outros familiares.

Fatores de risco do uso de drogas
Área social
baixo envolvimento com os estudos;
envolvimento em atividades ilícitas;
amigos usuários de drogas ou com;
comportamento inadequado;
propagandas de incentivo ao consumo;
pressão social para o consumo;
falta de oportunidade de trabalho e divertimento.


Fatores protetores do uso de Drogas
Área pessoal
elevada auto-estima;
religiosidade;
crenças nas regras sociais estabelecidas;


Fatores protetores do uso de Drogas
Área familiar
bom relacionamento familiar;
pais e/ou familiares presentes e participativos;
monitoramento das atividades dos jovens;
pais e/ou familiares que transmitem regras claras de comportamento para os jovens.

Fatores protetores do uso de Drogas
Área social
comprometimento com a escola;
amigos não usuários de drogas e não envolvidos em atividades ilícitas;
baixa disponibilidade ou oferta da droga;
forte vínculo com instituições (escola, igreja);
oportunidade para trabalho e divertimento.

Família
A família pode atuar como um fator de risco ou protetor para o uso de substâncias psicoativas.
Em primeiro lugar, temos o fator genético:
Filhos de dependentes de álcool e/ou drogas apresentam risco quatro vezes maior de também se tornarem dependentes!!!!
Mas o desenvolvimento da dependência irá depender da interação de:
aspectos genéticos;
características de personalidade;
fatores ambientais, que poderão ser protetores ou de risco para o uso de substâncias.

Fatores internos
Analisando-se os fatores internos que podem facilitar o uso de álcool e outras drogas, destacam-se:
Insatisfação;
Insegurança;
sintomas depressivos.

Nessa sociedade que privilegia o ter; transformando a pessoa em simples instrumento, que prega ideais de bem viver; e que controla, pela mídia, as maneiras de pensar, sentir e agir dos indivíduos, se vê frente a um vazio interior, sintoma de uma forma social de viver sem sentido.
Ao perceber esse vazio, tende a preenchê-lo com coisas materiais, com o que sempre foi condicionado a fazer: consumir.
Incapaz de trabalhar seus problemas e crises íntimas, busca "soluções" apenas no mundo das exterioridades ou aparências.
Nessa procura, pode ir ao encontro das drogas, legais e ilegais, que acenam como "solução mágica" para a vida continuar "sem problemas".


“Os psicotrópicos substituem o compromisso do sujeito de enfrentar a realidade”

O que distingue então o usuário do dependente de drogas?

O dependente é um indivíduo que se encontra diante de uma realidade objetiva ou subjetiva insuportável, realidade esta que não consegue modificar e da qual não consegue se esquivar, restando-lhe como única alternativa a alteração da percepção desta realidade.
Esta alteração da percepção da realidade pode ser por ele obtida através do uso da droga.
Usa-se então as drogas para anestesiar o sofrimento e bloquear a possibilidade de sentir dor emocional.
O dependente torna-se emocionalmente insensível com a drogadição, arruinando-se e a seus projetos.
O dependente não adoece por ter começado a tomar drogas; mas, por já estar adoecido existencialmente, faz das drogas uma tentativa de "solução" ou "cura" de suas feridas mais íntimas.

O desejo de encontrar um significado para a própria vida é o que faz a vida valer a pena. O homem é livre para escolher seu caminho e encontrar o sentido para sua existência. A vontade de sentido é o que move o ser humano.
“Aos homens não basta saber que existem, mas para quê existem.”
Viktor Frankl, psiquiatra austríaco, sobrevivente dos campos de concentração nazistas.

Somos livres para assumirmos uma postura frente ao mundo, mas somos responsáveis por esta escolha.
Temos que assumir então, em conseqüência de nossa liberdade, a responsabilidade por tais escolhas, com as conseqüências que advêm de nossas ações.
Cabe a cada ser humano perceber e superar as suas culpas.
Se percebemos que a vida realmente tem um sentido, percebemos também que somos úteis uns aos outros. “Ser um ser humano é trabalhar por algo além de si mesmo.”

Nós somos o arquiteto que constrói nosso estado de felicidade.
Quando nos depreciamos, construímos imagens feias e destrutivas em relação a nós, realizando uma construção mental a nosso respeito. Essa construção sai do plano mental e se materializa.
Quem tem flexibilidade de pensamento e comportamento tem opções disponíveis.
A felicidade não é produto da sorte, do destino, da herança genética ou social, nem de qualquer outra forma de determinação.
A felicidade tem que ser conquistada.

Segundo Augusto Cury, no livro A pior prisão do mundo, “A sabedoria de um homem não está em não errar e não passar por sofrimentos, mas no destino que ele dá aos seus erros e sofrimentos.
Os sofrimentos podem nos destruir ou nos enriquecer.”
Ao aceitar as próprias falhas, planejamos mudanças para não repetir o erro e exercemos o poder de nos perdoar.

Só podemos provocar udanças em nossas vidas, mudando nossos comportamentos e atitudes.
Somos responsáveis diretos pela construção do nosso caminho, e o nosso destino depende das nossas escolhas.

Haverá um dia em que questionaremos nossas escolhas e ações, e seja qual for o caminho que tenhamos escolhido, sempre haverá lágrimas e sorrisos. O que irá fazer a diferença e trazer alívio para a alma, será saber que fizemos o melhor que podíamos ter feito.
Gilson Tavares
(psicanalista e educador)

Para copiar apresentação de slides com material para palestra sobre prevençao ao uso de álcool e outras drogas, clique aqui.

Para saber mais sobre a dependência química e o uso abusivo de drogas, clique aqui.

Para saber mais sobre o comportameno humano, clique aqui.


Faça seu cadastro e receba direto no seu email: artigos, notícias, pesquisas e curiosidades sobre o ser humano.