O ser humano, apesar de ser um “Ser racional”, na maioria das vezes tem suas ações guiadas pela emoção. O psicopata é frio e incapaz de sentir emoção verdadeira.
Para a maioria das pessoas, o que lhe impulsiona à mudanças de vida: que seja em procura de melhores condições de vida ou para fugir de situações que lhe causem sofrimentos, é a angústia interior, é a necessidade que todo ser humano tem de viver em paz com a sua consciência, de saber que fez o seu melhor.
O psicopata não tem a capacidade de sentir a dor emocional. A dor da perda, que é a causa de maior sofrimento para a maioria das pessoas, pelo sentimento de falta que isso representa, para ele, não representa a perda de um objeto simbólico, mas, como um predador que ele é, representa apenas a perda de uma presa em potencial ou a perda de uma situação vantajosa para ele.
O psicopata não sofre de verdade. Sofre apenas, as vezes, pelas conseqüências de seus atos, como uma punição ou vingança, por exemplo. O que significa que ele não tem motivação para mudar seus comportamentos, mas apenas para eliminar a causa de seu sofrimento. Uma vez livre da punição ou vingança, o psicopata retorna ao seu estado natural de ser.
O psicopata não é um doente, nem também é alguém que está passando por uma “fase” , mais rebelde ou agressiva da vida. Mas, é um “Ser” que pensa diferente, que age diferente e que sente diferente.
Sendo assim, nem o uso de alguma droga medicamentosa, nem o recurso de psicoterapias, nem o extremo da punição ou vingança, irão surtir nenhum efeito sobre o modo de ser e existir do psicopata.
Na melhor das hipóteses, caso não consiga manter distância de alguém com tal disfunção do existir, o que é mais recomendável, mas nem sempre possível, é procurar manter um distanciamento afetivo, evitar envolvimento emocional e tomar precauções, no sentido de permitir o menor estrago possível, já que, dificilmente, se cruza o caminho de um psicopata sem pagar um preço alto por isso.
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